segunda-feira, 1 de julho de 2019

Livro narra trajetória do Rancho Folclórico Maria da Fonte da Casa do Minho do Rio de Janeiro


Livro editado no Brasil narra trajetória do Rancho Folclórico Maria da Fonte da Casa do Minho do Rio de Janeiro desde 1954

Obra apresentada no Brasil e em Portugal


O jornalista e escritor luso-brasileiro, Ígor Lopes, vai lançar o livro-reportagem “Rancho Folclórico Maria da Fonte da Casa do Minho do Rio de Janeiro - A jornada do grupo português que valoriza a cultura minhota no Brasil desde 1954” no dia 5 de julho, sexta-feira, nas instalações da entidade carioca. Em agosto, o livro será lançado em Portugal, na cidade de Viana do Castelo.
Além de celebrar os 65 anos de fundação do Maria da Fonte, o mais antigo dos quatro grupos da Casa do Minho do Rio de Janeiro, a proposta dessa obra literária é realçar os momentos mais importantes do percurso do rancho. Ao longo de 226 páginas, o leitor poderá conhecer os nomes que fizeram o grupo ganhar a dimensão que tem hoje, além de entender as ligações da Casa do Minho do Rio de Janeiro com as autoridades portuguesas, brasileiras e luso-brasileiras, bem como desvendar os detalhes das atividades do R. F. Maria da Fonte.
A narrativa procura também apontar a importância e a dimensão do protagonismo nacional e internacional do grupo, que ocupa hoje um lugar de grande notoriedade na Diáspora portuguesa, promovendo a língua de Camões, a cultura lusitana e as tradições, danças e cantares da região do Alto Minho. Em pauta estão ainda os pontos mais sensíveis dessa história de relevo, as motivações, o que pensam os seus responsáveis e a crítica no país do samba. O trabalho, fruto de pesquisas e de entrevistas jornalísticas no Brasil e em Portugal, convoca personagens dos dois países para que expressem os seus sentimentos sobre o trabalho desenvolvido pela Casa do Minho na cidade maravilhosa, com destaque para o legado que será deixado para as novas gerações em termos de folclore no Brasil. O valor total obtido com a venda do livro será utilizado para as ações e atividades do R. F. Maria da Fonte.
Segundo o autor, a ideia do livro passa ainda por apresentar uma qualitativa pluralidade de opiniões, mostrando que nada se faz de forma isolada. “É preciso construir parcerias e mantê-las vivas e ativas”.
“Foi um enorme prazer e um orgulho ter sido convidado para contar os detalhes da história recente do Rancho Folclórico Maria da Fonte, além de poder “desfiar” parte do passado da entidade e da sua atividade folclórica. Foi emocionante ter tido contato com fotografias de época, com arquivos da Casa e com nomes fundamentais nesse percurso de sucesso. Espero que o trabalho dessa instituição minhota e dos seus ranchos folclóricos prossiga, valorizando os seus diretores, componentes, colaboradores e a cultura portuguesa no Brasil”, afirmou o jornalista Ígor Lopes.
Por sua vez, a diretoria da Casa do Minho do Rio enalteceu a importância do folclore português no Brasil.
“A Casa do Minho tem uma história riquíssima. E o seu mais antigo rancho é prova disso. A cultura do Alto Minho está preservada no Brasil. Os nossos folcloristas demonstram sempre muito amor pela cultura minhota quando o grupo se apresenta no Brasil ou em Portugal”, defendeu Agostinho dos Santos, presidente da Casa do Minho carioca.
Cultura de Portugal ganha destaque no Brasil
O folclore português é responsável por grande parte da promoção da cultura lusitana no seio da sua Diáspora espalhada pelo mundo. E, no Brasil, não é diferente. Prova disso é a lei assinada recentemente pelo governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que declara o folclore português como Patrimônio Histórico e Cultural, de natureza Imaterial, do Estado fluminense.
“Como é do conhecimento do público lusodescendente, a Casa do Minho do Rio de Janeiro trabalha de forma respeitosa e ostensiva a promoção do folclore português, mais concretamente da região do Alto Minho, no Brasil”, consideraram as autoridades luso-brasileiras.
Autor com experiência na escrita e na apuração jornalística
Ígor Pereira Lopes é jornalista e escritor. Aos 38 anos, é Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra (Portugal); Especialista em Gestão de Comunidades e Redes Sociais pela Universidade de Guadalajara (México), possui Extensão Universitária em Princípios da Comunicação Mediática Contemporânea pela Universidade de Santiago de Compostela (Espanha) e Graduação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (Brasil).
É responsável por projetos jornalísticos, de comunicação e literários entre Brasil e Portugal. Atua para agências de notícias brasileiras e portuguesas. Tem experiência nas áreas de consultoria literária, assessoria de imprensa e de comunicação, comunicação estratégica empresarial e institucional, jornalismo digital, jornalismo cultural, relações públicas, social media, marketing digital e cultura digital.
É autor dos livros-reportagem “Maria Alcina, a força infinita do Fado” (2016); “Casa do Distrito de Viseu: cinquenta anos de dedicação à cultura portuguesa no Rio de Janeiro” (2016) e responsável editorial pelos livros “A Voz da Mulher” (2018), da jornalista e radialista Wylma Guimarães, e “Values, Motivation and Leadership - Fany Tchaicovsky and colleagues” (2015), organizado por Marcelo Fernandes.
É detentor de prêmios, títulos e distinções no meio profissional e acadêmico. É ainda membro da Academia de Letras e Artes Paranapuã (ALAP), da Academia de Letras de Teófilo Otoni (ALTO) e da Eco Academia de Letras, Ciências e Artes de Terezópolis de Goiás (E-ALCAT).
Natural do Rio de Janeiro, Ígor Lopes tem nacionalidade portuguesa. As suas raízes em Portugal estão em Armamar, no distrito de Viseu, e em Constantim, no distrito de Vila Real.

Capa do Livro


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