Livro
editado no Brasil narra trajetória do Rancho Folclórico Maria da Fonte
da Casa do Minho do Rio de Janeiro desde 1954
Obra apresentada no Brasil e em
Portugal
O
jornalista e escritor luso-brasileiro, Ígor Lopes, vai lançar o
livro-reportagem “Rancho Folclórico Maria da Fonte da Casa do Minho do Rio
de Janeiro - A jornada do grupo português que valoriza a cultura minhota no
Brasil desde 1954” no dia 5 de julho, sexta-feira, nas instalações da
entidade carioca. Em agosto, o livro será lançado em Portugal, na cidade de Viana
do Castelo.
Além
de celebrar os 65 anos de fundação do Maria da Fonte, o mais antigo dos quatro
grupos da Casa do Minho do Rio de Janeiro, a proposta dessa obra literária é
realçar os momentos mais importantes do percurso do rancho. Ao longo de 226
páginas, o leitor poderá conhecer os nomes que fizeram o grupo ganhar a
dimensão que tem hoje, além de entender as ligações da Casa do Minho do Rio de
Janeiro com as autoridades portuguesas, brasileiras e luso-brasileiras, bem
como desvendar os detalhes das atividades do R. F. Maria da Fonte.
A
narrativa procura também apontar a importância e a dimensão do protagonismo
nacional e internacional do grupo, que ocupa hoje um lugar de grande
notoriedade na Diáspora portuguesa, promovendo a língua de Camões, a cultura lusitana
e as tradições, danças e cantares da região do Alto Minho. Em pauta estão ainda
os pontos mais sensíveis dessa história de relevo, as motivações, o que pensam
os seus responsáveis e a crítica no país do samba. O trabalho, fruto de
pesquisas e de entrevistas jornalísticas no Brasil e em Portugal, convoca
personagens dos dois países para que expressem os seus sentimentos sobre o
trabalho desenvolvido pela Casa do Minho na cidade maravilhosa, com destaque
para o legado que será deixado para as novas gerações em termos de folclore no
Brasil. O valor total obtido com a venda do livro será utilizado para as ações
e atividades do R. F. Maria da Fonte.
Segundo
o autor, a ideia do livro passa ainda por apresentar uma qualitativa
pluralidade de opiniões, mostrando que nada se faz de forma isolada. “É preciso
construir parcerias e mantê-las vivas e ativas”.
“Foi
um enorme prazer e um orgulho ter sido convidado para contar os detalhes da
história recente do Rancho Folclórico Maria da Fonte, além de poder “desfiar”
parte do passado da entidade e da sua atividade folclórica. Foi emocionante ter
tido contato com fotografias de época, com arquivos da Casa e com nomes
fundamentais nesse percurso de sucesso. Espero que o trabalho dessa instituição
minhota e dos seus ranchos folclóricos prossiga, valorizando os seus diretores,
componentes, colaboradores e a cultura portuguesa no Brasil”, afirmou o
jornalista Ígor Lopes.
Por
sua vez, a diretoria da Casa do Minho do Rio enalteceu a importância do
folclore português no Brasil.
“A
Casa do Minho tem uma história riquíssima. E o seu mais antigo rancho é prova
disso. A cultura do Alto Minho está preservada no Brasil. Os nossos
folcloristas demonstram sempre muito amor pela cultura minhota quando o grupo
se apresenta no Brasil ou em Portugal”, defendeu Agostinho dos Santos,
presidente da Casa do Minho carioca.
Cultura
de Portugal ganha destaque no Brasil
O
folclore português é responsável por grande parte da promoção da cultura
lusitana no seio da sua Diáspora espalhada pelo mundo. E, no Brasil, não é
diferente. Prova disso é a lei assinada recentemente pelo governador do Estado
do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que declara o folclore português como
Patrimônio Histórico e Cultural, de natureza Imaterial, do Estado fluminense.
“Como
é do conhecimento do público lusodescendente, a Casa do Minho do Rio de Janeiro
trabalha de forma respeitosa e ostensiva a promoção do folclore português, mais
concretamente da região do Alto Minho, no Brasil”, consideraram as autoridades
luso-brasileiras.
Autor
com experiência na escrita e na apuração jornalística
Ígor
Pereira Lopes é
jornalista e escritor. Aos 38 anos, é Mestre em Comunicação e Jornalismo pela
Universidade de Coimbra (Portugal); Especialista em Gestão de Comunidades e
Redes Sociais pela Universidade de Guadalajara (México), possui Extensão
Universitária em Princípios da Comunicação Mediática Contemporânea pela
Universidade de Santiago de Compostela (Espanha) e Graduação em Comunicação
Social, com habilitação em Jornalismo, pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso
(Brasil).
É
responsável por projetos jornalísticos, de comunicação e literários entre
Brasil e Portugal. Atua para agências de notícias brasileiras e portuguesas.
Tem experiência nas áreas de consultoria literária, assessoria de imprensa e de
comunicação, comunicação estratégica empresarial e institucional, jornalismo
digital, jornalismo cultural, relações públicas, social media, marketing
digital e cultura digital.
É
autor dos livros-reportagem “Maria Alcina, a força infinita do Fado” (2016);
“Casa do Distrito de Viseu: cinquenta anos de dedicação à cultura portuguesa no
Rio de Janeiro” (2016) e responsável editorial pelos livros “A Voz da Mulher”
(2018), da jornalista e radialista Wylma Guimarães, e “Values, Motivation and
Leadership - Fany Tchaicovsky and colleagues” (2015), organizado por Marcelo
Fernandes.
É
detentor de prêmios, títulos e distinções no meio profissional e acadêmico. É
ainda membro da Academia de Letras e Artes Paranapuã (ALAP), da Academia de
Letras de Teófilo Otoni (ALTO) e da Eco Academia de Letras, Ciências e Artes de
Terezópolis de Goiás (E-ALCAT).
Natural
do Rio de Janeiro, Ígor Lopes tem nacionalidade portuguesa. As suas raízes em
Portugal estão em Armamar, no distrito de Viseu, e em Constantim, no distrito de
Vila Real.
Capa do Livro
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