domingo, 24 de junho de 2018

Valente Burro Sansão


Valente Burro Sansão
(José Geraldo Silva)

Somos como o Burro Sansão:
Neste diversificado país abençoado
Que tenta ser forte e não consegue reagir
Diante de tão brava situação
Que diariamente vive a enfrentar;
Em que impera a demagogia
Tanta loucura que faz surgir
Por aqueles que vivem a primazia
De só arrecadar, encher as algibeiras
Tomando as rédeas de quem tem pouco,
Encabrestando até quem não tem nada!

Somos como o Burro Sansão
lutamos com tanta fortaleza,
Com a declarada certeza
Suor, sangue derramado em vão
Neste país banhado pela ilusão
Onde quem faz honestamente, faz para perder...
Ao custo da imposição entregar
Enquanto quem nada fez, tudo tem;
Tem força de apoderar, querer
O que não lutou para ter!

Sonho realizado - alto poder!
Roubos daqui, roubos de lá...
Falta emprego, saúde, educação;
Transporte é pura indeterminação,
Domínio emblemático nessa confusão
Derrota qualquer um, até o Burro Sansão!
Que, mesmo com tanta força que tem
Ressente-se por não fazer tão bem
Prosseguir a caminhada nesse lamaçal
Porque a sua luta tem sido em vão,
Ao deparar dia e noite com a corrupção...

Ativo, valente, inteligente animal!
Mas ao apreciar como é dominado
E que até o capim lhe é tirado
Burro Sansão sofre, relincha, sente-se enfraquecido
Tomado pela “incondição” de viver o real
Cabisbaixo, calado, contido,
Mas ainda esperançoso a confiar
Que um dia Deus, seu criador, tenha dó
E faça esta situação transformar – para melhor!
Mostrando àqueles “cegos, surdos, mudos”,
“Abastados milionários” em luxuosos pedestais,
Que supõem que os seus erros não são nada demais...
Desgraçando vidas - até ao ponto de um Burro sentir -
Imaginam-se tão imortais, que jamais voltarão a ser pó:
O certo destino de todos os homens e animais!

sábado, 2 de junho de 2018

Sessão da Saudade da ALTO vai homenagear Maria José Haueisen Freire


Convidamos para a Sessão Solene da Academia de Letras de Teófilo Otoni - ALTO, a ser realizada no dia 09 de junho de 2018, às 19:00 horas, na Câmara Municipal de Teófilo Otoni, Praça Tiradentes. Centro.
Esta sessão será realizada para comemorar o dia do escritor Teófilo-otonense, posse de novos membros correspondentes, e na Sessão Saudade homenagear a ex-Prefeita de Teófilo Otoni Maria José Haueisen Freire.


Leia o livro CORRE COMO UM RIO de Marilina Baccarat de Almeida Leão


Corre como um Rio

Não existe obstáculo, nesta vida, que o ser humano não seja capaz de superar. Muitas vezes, as pessoas costumam se esconder atrás de suas limitações e sentimentos, impedindo que os outros possam, realmente, entender o que se passa com elas... A vida é como a água do rio, que deságua no oceano, bela, imensa e profunda... A água é humilde, flui sem temer as quedas, ninguém a consegue controlar... Assim é a vida. Partilha, com a água do rio, a ondulação, a irregularidade, os altos e baixos constantes, que nos elevam ao mais alto ponto e ao mais baixo em, apenas, alguns segundos. Tal qual o rio, a vida tem suas ondulações, lutas e calmarias... Por isso, as aparências nos enganam. Que bom seria se cada um tivesse a coragem de ser como as águas do rio, com a valentia de contornar os entraves e dizer o que, realmente, é, e de dizer o que pensa, colocando tudo, para fora, o que, realmente, sente... Deixariam de ser, apenas, aparência e mostrariam a sua essência... Fluiriam como as águas calmas do rio, que não se preocupam com sua aparência, querem, apenas, sentir sua profundeza... As águas do rio, em analogia à vida, têm inúmeros perigos, mas não nos afastamos dele. Gostamos de admirar sua beleza, sua fúria e calmaria, também. Pois as suas riquezas são o que nos atrai e nos fixa mais a ele... Assim é a vida. Deve ser compartilhada tal qual a água do rio, que desce para o mar e sabe superar os estorvos e não vacila, diante de passagens perigosas... O fluir das águas do rio, em paridade com a vida, tem inúmeros perigos..., jamais conseguiríamos não viver a vida, pois ela nos atrai pelos seus perigos e pelas suas opulências.Marília.

 Capa do Livro

Marilina Baccarat de Almeida Leão é descendente de franceses, a escritora nasceu em São Paulo, Capital, onde viveu sua infância e juventude. Seu avô, José Baccarat, foi delegado e prefeito de Santos (SP), na década de 1940. Casada com José Almeida Leão, advogado do Banco do Brasil (aposentado) e professor no curso de Direito da Universidade Estadual de Londrina. Foi professora de música clássica e canto erudito, com especialização em órgão. É afiliada à REBRA – Rede de Escritoras Brasileiras. É acadêmica da ALG – Academia de Letras de Goiás. Acadêmica imortal da Academia de Ciências, Letras e Artes de Vitória (ES), tendo uma das cadeiras patronímicas em seu nome. É acadêmica na Academia de Letras, Música e Artes de Salvador (BA). Acadêmica fundadora da Academia Mineira de Belas Artes (MG), da qual recebeu uma cadeira patronímica em seu nome. É, também, acadêmica da ALAF – Academia de Letras de Fortaleza. Acadêmica na Academia de Letras de Teófilo Ottoni (MG), tendo uma cadeira patronímica em seu nome. Em 2015, recebeu, no dia 17 de janeiro, o Prêmio Luso-Brasileiro, de poesias, na Ilha da Madeira, Portugal. No dia 28 de fevereiro, do mesmo ano, recebeu da Associação Internacional de Escritores o prêmio de Escritora Destaque de 2014. Em 2016, no dia 23 de janeiro, recebeu de Portugal, a Medalha Luiz Vaz de Camões, por sua contribuição à cultura lusófona. No dia 27 de fevereiro, recebeu o prêmio de melhor cronista de 2015/2016 da Prefeitura de Ouro Preto (MG). No dia 5 de março de 2016, recebeu, da Academia de Letras de Fortaleza, a Medalha Raquel de Queiroz, por sua contribuição à cultura. No dia 28 de março de 2016, na Maison Baccarat, em São Paulo, recebeu a comenda de acadêmica imortal da COMBLA – Confederação Brasileira de Letras e Artes. Da mesma confederação, recebeu a comenda de “Comendadora”. Recebeu no dia 28 de maio, em Goiânia (GO), o Troféu Cora Coralina da Academia de Letras de Goiás. No Memorial de Curitiba, em 6 de agosto de 2016, das mãos do secretário da Cultura, recebeu o troféu, por sua ativa e valorosa contribuição à cultura lusófona. No dia 5 de agosto, recebeu a Medalha Fernando Pessoa, por sua dedicação e liberdade de expressão e de efetividade em benefício da sociedade lusófona. Em 2017, no mês de março, no dia 27, em Portugal, foi empossada como acadêmica, no Núcleo de Letras de Lisboa. Em 2017, no dia 14 de maio, recebeu a comenda Conde Cheverny, no Castelo de Cheverny, na França. No dia 23, do mesmo mês, ingressou no Núcleo Europeu de Literatura. No dia 14 de julho, em Florianópolis (SC), recebeu o prêmio de melhor livro do ano de 2017. No mesmo dia e ano, na Assembleia Legislativa de Florianópolis, recebeu a comenda por sua contribuição à cultura. No dia 25 de setembro, na ALAV – Academia de Letras de Valparaiso (Chile), recebeu, dessa academia, a comenda de Embaixadora Cultural. Academia da qual faz parte como acadêmica imortal, e, agora, como embaixadora. Reside em Londrina (PR), chamada de Pequena Londres. 
     Contato com a autora: marilinaleao@gmail.com

Vídeo do Lançamento da Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Mucuri - Volume 4

  Olá. O lançamento do Volume 4, da revista do Instituto Histórico e Geográfico do Mucuri, ocorreu no dia 21 de abril de 2021 de forma onlin...